Transmissão vertical do HIV e sífilis congênita em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro: desafios e estratégias para superar os obstáculos na prevenção, vigilância e tratamento.
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.152.vol.2.n2.2007Palavras-chave:
transmissão materno-infantil do HIV, sífilis congênita, recém-nascido, gestanteResumo
A transmissão vertical do HIV e a sífilis congênita são consideradas problemas de saúde de extrema relevância na atualidade em nosso país. Acompanhando a heterossexualização e feminização da epidemia de AIDS, hoje mais que 90% dos casos de AIDS pediátrica são relacionados à transmissão materno-infantil, que pode ser reduzida de 25% para 0 a 2 % pelo diagnóstico da doença materna, pelo uso de tratamento anti-retroviral ou profilaxia com Zidovudina, pelo parto cesário e pela alimentação artificial para o recém-nato. Em relação à sífilis, a taxa de transmissão pode chegar a 100% na sífilis materna primária e a única chance de desfecho favorável é pelo diagnóstico materno e tratamento com a penicilina benzatina na gravidez. Mesmo considerando diferenças regionais, redução expressiva da transmissão vertical do HIV tem sido obtida, permanecendo a sífilis como um grande desafio. Em nosso município pouco se avançou nos últimos anos na redução da transmissão vertical do HIV e a sífilis ainda representa um enorme problema. Sem esforço conjunto de profissionais de Saúde, dos gestores e do governo a eliminação destas patologias não será possível num futuro próximo.
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