Implementação de um canteiro de plantas medicinais no Centro de Saúde Escola de Custodópolis
DOI:
https://doi.org/10.29184/anaisscfmc.v12022p7Palavras-chave:
Plantas Medicinais, Idosos, Difusão do conhecimentoResumo
Sabe-se que o uso de plantas medicinais pela população mundial sempre teve seu lugar na terapêutica empírica e popular. Dados da Organização Mundial de Saúde - OMS mostram que cerca de 80% da população mundial fez uso de algum tipo de erva na busca de alívio de alguma sintomatologia dolorosa. A utilização de plantas medicinais tem inclusive recebido incentivos da OMS, os quais têm sido reverberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária por meio de práticas integrativas e complementares do Sistema Único de Saúde. Nesse contexto, faz parte do escopo de atuação deste projeto a concatenação de práticas de educação em saúde que tangem à disseminação de informações que visem o uso racional de plantas medicinais entre idosos assistidos pelo Centro de Saúde Escola de Custodópolis. Em seu segundo ano de edição, o projeto se consolida com a implantação de sua Horta Medicinal. Sustentado em seu viés ambiental, já foram montados 34 canteiros de plantas, somando mais de 150 pneus reciclados. O uso dos pneus permite melhores condições ergonômicas para visitantes, alunos e professores no manejo das plantas. Uma vez definida a planta de interesse, sob supervisão docente, um dos alunos participantes do projeto elabora uma monografia da espécie vegetal descrevendo informações científicas atualizadas, tais como caracterização morfológica e taxonômica, indicação terapêutica, modo de usar, contraindicações, efeitos adversos, entre outras. A partir das monografias são montadas placas de identificação da planta para fixação nos canteiros, o que permite ao visitante, por meio da leitura eletrônica de um QR Code, o acesso direto às principais informações da espécie. Até o momento temos registro de 39 monografias de plantas medicinais. Dessas, 34 espécies já foram plantadas e identificadas. Destacam-se espécies como Aloe vera, Cymbopogon citratus, Matricaria camomila, Mikania glomerata, Pereskia aculeata, Pfaffea paniculata, Rosmarinus officinalis, dentre outras. O projeto demonstra sua importância extra muro da faculdade uma vez que tem recebido visita e agendamentos de diferentes grupos da sociedade civil e organiza oficinas ministradas pelos estudantes para discussão periódica do uso racional de plantas medicinais. O próximo desafio é o depósito das espécies em um Banco de Plantas Medicinais registrado.
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