Avaliação clínica de pacientes com cardiopatias congênitas atendidos em unidades pediátricas no município de Campos dos Goytacazes - RJ
DOI:
https://doi.org/10.29184/anaisscfmc.v32024p43Palavras-chave:
Cardiopatias, Cardiopatias congênitas, Doenças congênitas do coraçãoResumo
A Doença cardíaca congênita (DCC) é a doença congênita mais comum e pode afetar estruturas do coração, grandes vasos da base e/ou coronárias. Algumas cardiopatias são graves e necessitam de tratamento imediato, sendo assim, a principal causa de mortalidade infantil entre os defeitos congênitos. O objetivo do presente estudo é observar, acompanhar, questionar e analisar o perfil clínico dos pacientes pediátricos e adolescentes com cardiopatias congênitas, atendidos em diferentes hospitais e ambulatórios na cidade de Campos dos Goytacazes, para assim, traçar as maiores dificuldades clínicas e sociais enfrentadas no dia a dia, excluindo as já esperadas, concedidas através das cardiopatias. Desenvolvemos um estudo qualiquantivo descritivo do tipo coorte ambidirecional. As informações contidas no mesmo serão provenientes de aplicação de questionários que serão aplicados nas Unidades de Saúde: Centro de Saúde Escola de Custodópolis(CESEC), Hospital Geral de Guarus(HGG) e Hospital Ferreira Machado(HFM), todos pertencentes ao município de Campos dos Goytacazes. a coleta de dados através de questionários, anamnese, exames físicos e de imagens, previamente formulados, com posterior análise dos dados coletados. São incluídos na pesquisa pacientes portadores de cardiopatias congênitas cianóticas e acianóticas. Pacientes que não apresentam cardiopatias congênitas são excluídos como objetos da pesquisa. Variáveis utilizadas: sexo, idade, raça e subtipo da cardiopatia. Já as variáveis de desfecho são pacientes que foram impactados em seu desenvolvimento físico,mental e social pela doença cardíaca congênita e seus respectivos acessos a ambulatórios específicos de segmento. Dos dados obtidos até o momento desta redação, destaca-se um perfil populacional do estudo tendencioso à ter cardiopatias cianóticas, sendo a doença suspeitada primariamente pela triagem neonatal e confirmada com exatidão após Ecodoppler Cardíaco. Todos os pacientes estudados nasceram com mais de 37 semanas de gestação, não tendo portanto prematuridade nesse N parcial do estudo. Além disso, 100% dessa amostra parcial apresentou dificuldades para estabelecer a amamentação por conta da doença e enfrenta dificuldades socioeconômicas para realização do tratamento da cardiopatia. Metade da amostra necessita fazer uso de furosemida para controle da cardiopatia. Diferente do presente estudo, outros trabalhos evidenciaram maior prevalência de cardiopatias acianóticas. Contudo, por ainda se tratar de resultados parciais, espera-se que N amostral ao final do estudo tenha mais Cardiopatias Acianóticas do que Cianóticas. Assim como neste estudo, teste do coraçãozinho associado ao Ecodoppler Cardíaco no Brasil ainda é o principal meio de diagnóstico de cardiopatias congênitas, visto que apenas em meados de 2023 o Ecocardiograma Fetal começou a fazer parte do pré-natal no SUS. As Cardiopatias Congênitas ainda hoje trazem milhares de comorbidades e limitações aos pacientes infantes, bem como para suas famílias, as quais muitas vezes sofrem com encargos financeiros e sociais para proporcionar o melhor tratamento aos seus filhos.
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