Aspectos clínicos e laboratoriais de pacientes pediátricos atendidos com dengue em período endêmico.

Autores

  • Bárbara de Oliveira Vieira Hospital Escola Álvaro Alvim.
  • Fernanda Luiza Tozzi Loss Hospital Escola Álvaro Alvim.
  • Michelini Carari Hospital Escola Álvaro Alvim.
  • Graciele Fátima Perígolo Hospital Escola Álvaro Alvim.
  • Eliane Cristina Casimiro Alves Dias Faculdade de Medicina de Campos
  • Sylvia Regina de Souza Moraes Faculdade de Medicina de Campos
  • Regina Célia de Souza Campos Fernandes Faculdade de Medicina de Campos

DOI:

https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.105.vol.6.n1.2011

Palavras-chave:

Dengue, dengue hemorrágica, crianças

Resumo

Objetivo: Caracterizar os achados clínicos e laboratoriais de  pacientes pediátricos hospitalizados por Dengue, em período endêmico. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, incluindo pacientes pediátricos hospitalizados no período de 1º de abril a 31 de julho de 2010 com suspeita diagnóstica de dengue. Foram adotadas as normatizações da Organização Mundial de Saúde (2007) para definição de dengue clássico e hemorrágico. Variáveis analisadas: manifestações clínicas, hemoconcentração, leucometria, transaminases, sinais radiológicos e sonográficos de extravasamento plasmático. Foi criado um banco de dados com determinações das freqüências das variáveis. Resultados: Dor retroorbitária foi referida em 25,6% (10/39); mialgia em 66,7% (26/39); artralgia em 15,4% (6/39); cefaléia em 71,8% (28/39); exantema em 33,3% (13/39); hemorragias em 7,9% (7/39); e vômitos em 69,2% (27/39). A hemoconcentração foi verificada em 48,7% (19/39); leucopenia em 53,8% (21/39); AST elevada em 53,8% (21/39); e alterações sonográficas e radiológicas sugestivas de dano capilar em 77,8% (14/18). Conclusão: As manifestações clínicas correspondem às que fazem parte da definição de caso, chamando atenção a elevada frequência dos vômitos. Metade dos casos foi da forma hemorrágica, exigindo intervenção precoce e eficiente de forma a reduzir a morbiletalidade e confirmando o novo perfil epidemiológico da dengue em nosso país.

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Biografia do Autor

Bárbara de Oliveira Vieira, Hospital Escola Álvaro Alvim.

Residente do Serviço de Pediatria do Hospital Escola Álvaro Alvim.

Fernanda Luiza Tozzi Loss, Hospital Escola Álvaro Alvim.

Residente do Serviço de Pediatria do Hospital Escola Álvaro Alvim.

Michelini Carari, Hospital Escola Álvaro Alvim.

Residentes do Serviço de Pediatria do Hospital Escola Álvaro Alvim.

Graciele Fátima Perígolo, Hospital Escola Álvaro Alvim.

Residente do Serviço de Pediatria do Hospital Escola Álvaro Alvim.

Eliane Cristina Casimiro Alves Dias, Faculdade de Medicina de Campos

Professora da Disciplina de Pediatria da Faculdade de Medicina de Campos.

Sylvia Regina de Souza Moraes, Faculdade de Medicina de Campos

Professora da Disciplina de Pediatria da Faculdade de Medicina de Campos.

Regina Célia de Souza Campos Fernandes, Faculdade de Medicina de Campos

Professora da Disciplina de Pediatria da Faculdade de Medicina de Campos.

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Publicado

2011-07-01

Como Citar

Vieira, B. de O., Tozzi Loss, F. L., Carari, M., Perígolo, G. F., Alves Dias, E. C. C., Moraes, S. R. de S., & Campos Fernandes, R. C. de S. (2011). Aspectos clínicos e laboratoriais de pacientes pediátricos atendidos com dengue em período endêmico. Revista Científica Da Faculdade De Medicina De Campos, 6(1), 02–06. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.105.vol.6.n1.2011

Edição

Seção

Artigos Originais