Esquemas terapêuticos realizados em casos de infecção por Trichomonas vaginalis resistentes a metronidazol:
uma revisão bibliográfica
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.1064.vol.19.n2.2024Palavras-chave:
Tricomoníase, Resistência a metronidazol, Trichomonas vaginalisResumo
A tricomoníase é a infecção sexualmente transmissível não viral mais prevalente no mundo causada por Trichomonas vaginalis. Essa parasitose acomete, principalmente, mulheres que podem apresentar manifestações clínicas como leucorreia, odor vaginal desagradável, prurido vulvar e cérvice com aspecto de morango. O metronidazol é o fármaco de escolha para o tratamento dessa infecção, no entanto, cepas de T. vaginalis com resistência a este medicamento têm sido cada vez mais relatadas no mundo. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo realizar uma revisão bibliográfica dos relatos de caso com esquemas terapêuticos alternativos utilizados em casos de cepas de T. vaginalis resistentes ao metronidazol publicados até o ano de 2019. As bases de dados utilizadas foram o Pubmed e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Incluiu-se artigos científicos que estavam completamente disponíveis on-line e que dispunham de informações detalhadas acerca do tratamento alternativo utilizado para os casos de infecções por T. vaginalis resistentes a metronidazol. Foram descartadas revisões sistemáticas, dissertações de mestrado e teses de doutorado publicadas até 2019. Além disso, foi realizada a leitura completa e análise de 16 artigos científicos. Dentre eles, foram recuperados 23 casos clínicos. Em relação aos esquemas terapêuticos, o tinididazol foi o fármaco mais utilizado nos casos de cepas resistentes a metronidazol, seguido de paromicina e iodopovidona. Por outro lado, não foi observada uma padronização das condutas terapêuticas a serem seguidas pelos profissionais da saúde em casos de infecções por T. vaginalis resistentes a metronidazol nos relatos analisados.
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