Instabilidade meiótica da expansão patogênica (CAG)n=38 no gene HTT em caso familiar de doença de Huntington
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.114.vol.5.n2.2010Palavras-chave:
análise de segregação,, distúrbio de repetição trinucleotídica, doença de Huntington, expansão de repetição trinucleotídica CAG, poliglutamina, teste genéticoResumo
Introdução: A doença de Huntington (DH) é um distúrbio autossômico dominante, neurodegenerativo com perda progressiva de neurônios estriatais, caracterizado por movimentos coreiformes, declínio cognitivo e distúrbios psiquiátricos. Ela é causada pela expansão patogênica da repetição trinucleotídica instável (CAG)n no éxon 1 do gene HTT para huntingtina. Os sintomas geralmente se manifestam tardiamente (35-50 anos), havendo uma correlação inversa significante entre o limiar do número de repetições CAG e a idade em que os sintomas se iniciam.
Objetivos: Rastrear alelos com expansões da repetição (CAG)n em um núcleo familiar com suspeita de DH, por meio de análise de segregação meiótica e assistir ao aconselhamento genético.
Métodos: Foram incluídos na pesquisa quatro indivíduos (pai, filha 1, filho e filha 2), maiores de idade, sendo pai e filho com achados clínicos sugestivos de DH e as duas filhas assintomáticas. Os alelos (CAG)n foram determinados por meio de ensaio específico da reação em cadeia da polimerase quantitativa por fluorescência.
Resultados: A genotipagem dos alelos (CAG)n demonstrou que o pai, o filho e as duas filhas eram portadores de alelos patogênicos com 38, 45, 40 e 41 repetições CAG, respectivamente.
Conclusão: Análise de segregação dos alelos (CAG)n revelou a transmissão paterna da expansão patogênica instável (CAG)n=38 para os três filhos. Visando ao aconselhamento genético adequado e precoce nas filhas, o teste permitiu identificar os alelos patogênicos de maneira rápida e precisa.
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Copyright (c) 2017 Hazel Nunes Barboza, Antônio Francisco Alves da Silva, Filipe Brum Machado, Enrique Medina-Acosta.

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