Aspectos práticos do uso de contraceptivos hormonais combinados no tromboembolismo venoso

Marina Araujo Zulchner; Marcos  Arêas Marques; Isabel de Castro Nunes Senfft; Stênio Karlos Alvim Fiorelli; Rossano Kepler Alvim Fiorelli; Bernardo Cunha Senra Barros; André Luiz Malavasi Longo de Oliveira

doi:10.29184/1980-7813.rcfmc.1204.vol.19.n2.2024

Aspectos práticos do uso de contraceptivos hormonais combinados no tromboembolismo venoso

Autores

Marina Araujo Zulchner Universidade do Estadodo Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-0182-5966
Marcos Arêas Marques Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) https://orcid.org/0000-0002-5329-7819
Isabel de Castro Nunes Senfft Universidade do Estadodo Rio de Janeiro (UERJ), Rio de Janeiro, Brasil. https://orcid.org/0009-0007-4416-4030
Stênio Karlos Alvim Fiorelli Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-4258-2988
Rossano Kepler Alvim Fiorelli Academia Nacional de Medicina https://orcid.org/0000-0001-5236-0903
Bernardo Cunha Senra Barros Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9379-9146
André Luiz Malavasi Longo de Oliveira Universidade de São Paulo (USP), São Paulo, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0788-5844

DOI:

https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.1204.vol.19.n2.2024

Palavras-chave:

Mulheres, Gestantes, Trombose, Embolia pulmonar, Anticoncepcionais

Resumo

Os contraceptivos orais combinados (COCs) são amplamente utilizados pelas mulheres brasileiras, oferecendo benefícios adicionais à contracepção. O objetivo deste estudo foi analisar a relação entre o uso de COCs e o tromboembolismo venoso (TEV), bem como identificar medidas que podem ser adotadas para minimizar esse risco, considerando as diferentes formulações de COCs. Foram coletados dados na literatura, incluindo as diretrizes atuais que abordam o tema proposto. Os COCs representam um risco baixo para o TEV, com prevalência variando conforme a formulação hormonal utilizada e o perfil de cada paciente. Além disso, observou-se que o risco de TEV diminui com o tempo de uso contínuo dos COCs, sendo mais elevados nos primeiros meses de terapia. A escolha criteriosa da formulação do COC pode ajudar a reduzir o risco de TEV em mulheres em idade fértil que optam por essa forma de contracepção. Recomenda-se uma avaliação individualizada do risco antes da prescrição, considerando fatores como histórico pessoal ou familiar de TEV, idade, índice de massa corporal e tabagismo. A continuidade ou descontinuidade do uso de COCs durante períodos de imobilização, cirurgias e puerpério deve ser cuidadosamente avaliada para minimizar potenciais complicações tromboembólicas.

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Publicado

2024-12-23

Como Citar

Zulchner, M. A., Arêas Marques, M., de Castro Nunes Senfft, I., Karlos Alvim Fiorelli, S., Kepler Alvim Fiorelli, R., Cunha Senra Barros, B., & Malavasi Longo de Oliveira, A. L. (2024). Aspectos práticos do uso de contraceptivos hormonais combinados no tromboembolismo venoso. Revista Científica Da Faculdade De Medicina De Campos, 19(2), 29–36. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.1204.vol.19.n2.2024

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Edição

v. 19 n. 2 (2024): Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos

Seção

Artigos de Revisão

Licença

Copyright (c) 2024 Marina Araujo Zulchner, Marcos Arêas Marques, Isabel de Castro Nunes Senfft, Stênio Karlos Alvim Fiorelli, Rossano Kepler Alvim Fiorelli, Bernardo Cunha Senra Barros, André Luiz Malavasi Longo de Oliveira.

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