Epidemiologia e desfechos do tratamento de AVC isquêmico em dois hospitais públicos de Campos dos Goytacazes, RJ.
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.227.vol.15.n1.2020Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral;, Terapia Trombolítica;, Ativador de Plasminogênio Tecidual;Resumo
Introdução: A principal causa de dependência funcional no Brasil e no mundo é o acidente vascular isquêmico. O tratamento trombolítico precoce reduz essa morbidade. Porém, o atraso no diagnostico intra-hospitalar é um dos fatores de riscos para o número reduzido de pacientes que recebem esse tratamento. Objetivo: Descrever o manejo dos pacientes admitidos com Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (AVEi) em dois hospitais públicos brasileiros. Métodos: Estudo transversal analítico conduzido em duas unidades de emergência em Campos dos Goytacazes: Hospital Ferreira Machado (HFM) e Hospital Geral de Guarus (HGG). Analisados sexo, idade, fatores de risco, tempo de início dos sintomas, realização de trombólise e contraindicações para sua realização. Resultados: Nenhum dos 130 pacientes com AVEi recebeu terapia trombolítica, mesmo com o rt-PA disponível no HFM durante o período estudado. O HGG não mantém registros sobre a medicação. No total, 41 pacientes morreram (31,54%). Idade avançada (p < 0.0005) e fibrilação atrial 3.458 (CI = 95%, 1.239 to 10.16, p = 0.0238) foram fatores de risco para mortalidade nessa população. Conclusões: A falta de informações nos prontuários médicos revela que a falta de treinamento das equipes pode ser a maior causa da ausência de prescrição de trombolíticos. A elevada taxa de mortalidade revela que os cuidados com pacientes com AVEI em nossa região estão longe do ideal.
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