ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DE INFECÇÃO DE FERIDA OPERATÓRIA DE ACORDO COM O TIPO DE ASSEPSIA E ANTISSEPSIA NO PRÉ-OPERATÓRIO

Autores

  • Raiza Tinoco Manhães Faculdade de medicina de campos
  • Maria Elena Mandarim
  • Andreia Rodrigues Faculdade de Medicina de Campos
  • Giovanna Almeida Faculdade de Medicina de Campos
  • Maria Alice Caldas Faculdade de Medicina de Campos

DOI:

https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.233.vol.14.n1.2019

Palavras-chave:

Lavagem das mãos, infecção da ferida operatória, cirurgia.

Resumo

Estudos sugerem que não há necessidade do uso de escovas para degermação pré-operatória das mãos, preconizando apenas o uso de antissépticos. A escovação parece aumentar as lesões nas mãos e disseminar bactérias; enquanto a utilização de antissépticos reduz o tempo de degermação e o uso de escovas.  Objetivo: realizar uma análise comparativo entre a escovação tradicional pré-cirurgica das mãos com antissépticos e a degermação  pré-cirurgica com a lavagem das mãos  utilizando  o antisséptico polivinilpirrolidona-iodo (PVP-I) ou clorexidine. Métodos: Para alcançar esses objetivos foi realizado um Estudo Documental e Exploratório de 200 cirurgias ginecológicas e de mastologia realizadas no Hospital Escola Alvaro Alvim, Campos dos Goytacazes, RJ.  Os dados de interesse para o estudo foram obtidos a partir da coleta de dados de registro de cirurgias do centro cirúrgico e respectivo prontuário de acordo com a ficha clinica elaborada para a coleta das informações. As 200 cirurgias foram divididas em dois grupos sendo 100 delas realizadas por equipes que utilizaram a escovação das mãos (grupo A) e as outras 100 cirurgias à equipe apenas lavou as mãos com os antissépticos (grupo B) citados acima. Resultados: Foram observados quatro casos de infecção da ferida pós-operatória, dois no grupa A e dois no grupo B. A análise dos resultados do presente estudo mostra que os dois métodos aplicados de assepsia pré-cirúrgica, com e sem utilização de escovas, apresentaram eficiência e eficácia semelhantes, uma vez que não houve diferença estatística significante entre as taxas de infecção da ferida operatória.

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Publicado

2019-06-30

Como Citar

Manhães, R. T., Mandarim, M. E., Rodrigues, A., Almeida, G., & Caldas, M. A. (2019). ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DE INFECÇÃO DE FERIDA OPERATÓRIA DE ACORDO COM O TIPO DE ASSEPSIA E ANTISSEPSIA NO PRÉ-OPERATÓRIO. Revista Científica Da Faculdade De Medicina De Campos, 14(1), 07–14. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.233.vol.14.n1.2019

Edição

Seção

Artigos Originais