ANÁLISE CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO

Autores

  • Aline Guedes Cozendey Faculdade de Medicina de Campos.
  • Carla Vanessa Pereira da Silva Nogueira Faculdade de Medicina de Campos.
  • Carolina Cassiano Rangel Faculdade de Medicina de Campos.
  • Débora Moreira Bravin Faculdade de Medicina de Campos.
  • Edwiges Brambila Vieira Faculdade de Medicina de Campos.
  • Israel Nunes Alecrin Faculdade de Medicina de Campos.

DOI:

https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.26.vol.10.n2.2015

Palavras-chave:

DHEG, gestantes, hipertensão

Resumo

A Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG) é uma síndrome que acontece no final do 2º trimestre da gestação, caracterizada por hipertensão arterial sistêmica e proteinúria. Estima-se que em países desenvolvidos a DHEG ocorra em 6% das gestantes, sendo esta taxa duas a três vezes maior em países subdesenvolvidos. Apresenta-se como um dos principais problemas de saúde pública, devido as suas elevadas taxas de morbidade e mortalidade materna e perinatal. OBJETIVO: Analisar os aspectos clínicos e epidemiológicos da Doença Hipertensiva Específica da Gravidez. MÉTODOS: Estudo documental desenvolvido no Hospital Plantadores de Cana (HPC), hospital referência regional em gestação de alto risco, em Campos dos Goytacazes, RJ. Foram estudados 1798 prontuários, referentes a todas as gestantes assistidas pelo serviço de obstetrícia no período de outubro de 2012 a março de 2013. Para coleta de dados foi elaborado um formulário. RESULTADOS: A prevalência de DHEG foi de 18,24%. Da amostra de 1798 atendidas no Serviço, 40,2% encontravamse na faixa etária de 26 a 34 anos; 41,8% eram primigestas, destas, 8,53% tiveram crise hipertensiva e 2,13%, eclâmpsia, como principais intercorrências. As complicações fetais totalizaram 8,53% (28/328), sendo que 2,43% (8/328) foi decorrente de óbito intra uterino e 3,96% (13/328) de prematuridade. 71,6% das gestantes tiveram como resolu- ção da internação o parto cesariano. CONCLUSÕES: a prevalência de DHEG foi de 18,24%. Torna-se imprescindí- vel ressaltar a importância de se realizar o correto tratamento e acompanhamento das gestantes portadoras de DHEG, buscando, desta forma, diminuir as complicações maternofetais e óbitos intrauterinos.

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Biografia do Autor

Aline Guedes Cozendey, Faculdade de Medicina de Campos.

Graduanda do 12º período da Faculdade de Medicina de Campos. Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil.

Carla Vanessa Pereira da Silva Nogueira, Faculdade de Medicina de Campos.

Graduanda do 12º período da Faculdade de Medicina de Campos. Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil.

Carolina Cassiano Rangel, Faculdade de Medicina de Campos.

Graduanda do 12º período da Faculdade de Medicina de Campos. Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil.

Débora Moreira Bravin, Faculdade de Medicina de Campos.

Graduanda do 12º período da Faculdade de Medicina de Campos. Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil.

Edwiges Brambila Vieira, Faculdade de Medicina de Campos.

Graduanda do 12º período da Faculdade de Medicina de Campos. Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil.

Israel Nunes Alecrin, Faculdade de Medicina de Campos.

Médico Ginecologista e Obstetra, Especialista em Mastologia. Professor da Disciplina de Ginecologia e Coordenador de pós graduação da Faculdade de Medicina de Campos.

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Publicado

2015-12-17

Como Citar

Cozendey, A. G., da Silva Nogueira, C. V. P., Rangel, C. C., Bravin, D. M., Vieira, E. B., & Alecrin, I. N. (2015). ANÁLISE CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GESTAÇÃO. Revista Científica Da Faculdade De Medicina De Campos, 10(2), 17–20. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.26.vol.10.n2.2015

Edição

Seção

Artigos Originais