PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLOGICO DOS USUÁRIOS DO CAPSI DR JOÃO CASTELO BRANCO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ

Autores

  • Carolina Cassiano Rangel Faculdade de Medicina de Campos.
  • Cláudio Luiz dos Santos Teixeira Faculdade de Medicina de Campos / UFRJ
  • Vera Lúcia Marques da Silva Faculdade de Medicina de Campos

DOI:

https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.28.vol.10.n2.2015

Palavras-chave:

Saúde Mental, Transtornos Mentais, Epidemiologia

Resumo

Os transtornos mentais foram, por muito tempo, ignorados pela sociedade e pelas políticas públicas de saú- de, isso se agrava quando se trata de saúde mental da infância e adolescência, pois observa-se uma escassez de informações epidemiológicas a esse respeito. OBJETIVOS: Sendo as políticas públicas em saúde mental relativamente recentes – aproximadamente dez anos e dado a escassez de estudos epidemiológicos sobre o assunto, esta pesquisa teve como meta traçar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes acompanhados pelo CAPSi Dr. João Castelo Branco em Campos dos Goytacazes de forma a contribuir com dados epidemiológicos sobre as crianças e adolescentes portadoras de transtornos mentais atendidas pelo município e auxiliar a elaboração e organização de políticas públicas em saúde mental para melhor atendê- las. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, realizado com dados obtidos dos prontuários de todos os pacientes atendidos no ano de 2014 no dispositivo em questão. RESULTADOS: Dos 248 prontuários analisados 66,1% eram de pacientes do sexo masculino; apenas 7,7% procuraram o serviço por demanda espontânea; 48,4% encontravam-se em regime de tratamento semi-intensivo; dentre as queixas principais podemos destacar a agressividade (47,98%), agitação (19,75%), dificuldade de aprendizado (14,51%). Dentre os diagnósticos mais prevalentes estão os transtornos do comportamento e transtornos emocionais (F90-98) correspondendo a 40,70% dos diagnósticos, seguidos por retardo mental (F70-79) – 13,06% e transtornos globais do desenvolvimento (F84) – 11,55%. CONCLUSÕES: Pode-se concluir que os trantornos mentais na infância e juventude possuem uma prevalência significativa na população, devendo ser valorizadas as políticas publicas de saúde que visem atender esta demanda.

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Biografia do Autor

Carolina Cassiano Rangel, Faculdade de Medicina de Campos.

Graduanda do 12º período da Faculdade de Medicina de Campos. Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil

Cláudio Luiz dos Santos Teixeira, Faculdade de Medicina de Campos / UFRJ

Médico. Professor Assistente da Disciplina de Semiologia da Faculdade de Medicina de Campos. Mestrado em Saúde Coletiva, UFRJ

Vera Lúcia Marques da Silva, Faculdade de Medicina de Campos

Médica. Professora Titular da Disciplina de Medicina da Família e Comunidade da Faculdade de Medicina de Campos. Pós-doutorado em Saúde Coletiva, IMS/UERJ. Faculdade de Medicina de Campos. Av. Alberto Tôrres, 111 - Centro, Campos dos Goytacazes - RJ

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Publicado

2015-12-17

Como Citar

Rangel, C. C., Teixeira, C. L. dos S., & da Silva, V. L. M. (2015). PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLOGICO DOS USUÁRIOS DO CAPSI DR JOÃO CASTELO BRANCO DO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES, RJ. Revista Científica Da Faculdade De Medicina De Campos, 10(2), 25–28. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.28.vol.10.n2.2015

Edição

Seção

Artigos Originais