Editorial
Pesquisa científica e pandemia pelo COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.315.vol.15.n1.2020Palavras-chave:
COVID-19, pesquisa científica, pandemia, fármacosResumo
A pesquisa científica apresentou crescimento exponencial no último século buscando mitigar o sofrimento humano. Ritos de pesquisa foram criados e se tornaram mais elaborados determinando critérios específicos quando envolvem seres humanos, visando coibir abusos científicos como o ocorrido no estudo sobre sífilis em Tuskegee realizada no Estado de Alabama, EUA, entre 1932 e 1972, hoje impensável e inaceitável por toda a comunidade científica. Experimentos com animais foram reduzidos com o desenvolvimento das técnicas moleculares.
A criação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) criada pela Resolução N. 196/1996 que regula os comitês de éticas em pesquisas de todo território nacional gerou um norte para a toda a comunidade científica brasileira.
No entanto, todos estes protocolos nem sempre acompanham as urgências no combate as doenças e suas mazelas produzindo comoções sociais para a liberação sem a devida experimentação científicas de fármacos e esquemas terapêuticos. Recordamos, como exemplo, passado recente envolvendo a fosfoetanolamina sintética, deixando patente e de forma inequívoca que a ciência não pode ser transposta por decretos governamentais não respaldados pela pesquisa científica, que em se tratando de novos fármacos devem obedecer às fases experimentais I, II, III e IV.
No enfrentamento ao COVID-19 cientistas e pesquisadores de várias nações se debruçaram em desvendar as características do vírus, formas de contágios, mecanismos patogênicos, ações farmacológicas de substâncias já conhecidas e experimentais, assim como na produção de vacinas, gerando um expressivo número de publicações em curto tempo. Na consulta apenas da plataforma PubMed no dia 26/04/2020 encontramos 7106 citações usando a palavra-chave covid-19.
Os pesquisadores aceitaram o desafio do enfrentamento desta pandemia e assim como, frente a inúmeras outras doenças, a pesquisa científica trará alívio e conforto aos enfermos no desenvolvimento de novos fármacos e meios diagnósticos. Confiemos.
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