ANOSMIA NO COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.413.vol.15.n2.2020Palavras-chave:
Coronavírus, SARS-CoV-2, AnosmiaResumo
Resumo
O Brasil teve o primeiro caso registrado de Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) no dia 26 de fevereiro de 2020. Desde o início da pandemia houve muito desconhecimento da doença e suas sequelas. Atualmente sabe se que o coronavírus pode causar a sintomatologia de um resfriado comum incluindo febre, tosse, dor de garganta, congestão nasal, mal estar geral, fadiga, cefaleia, mialgia e anosmia. Este estudo tem como objetivo destacar o aumento da preocupação entre os médicos, devido ao crescente número de casos relatados de anosmia em pacientes com COVID-19, pois sugere dano viral direto aos receptores olfatórios e degeneração neuronal retrógrada das vias de condução centrais. Nesse contexto, para avaliação de um paciente com perda olfativa é necessário ter uma anamnese em que conste o tempo de perda, fatores concomitantes como a Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus 2 (SARS-CoV-2), se há ausência completa ou parcial (que caracteriza uma hiposmia) e outros sintomas nasais associados. Além disso, como método diagnóstico é fundamental a avaliação do olfato a partir da apresentação de substâncias odoríferas ao paciente e pedir para nomeá-las. A queixa de diminuição ou perda total do olfato durante o cenário pandêmico atual evidencia um sintoma de alerta que necessita de investigação médica para confirmar a suspeita de infecção pelo SARS-CoV-2 com diagnóstico precoce e controle de disseminação da doença.
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Copyright (c) 2020 Anna Carolina Canellas Morgado Pereira, Ana Carolina Beliene Maia, Patrícia Damião Gomes, Gabriella Barcellos Marins, Roney Costa Louvain

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