Lesões Cutâneas Malignas e Pré-Malignas Pós Transplante Renal: relato de caso e revisão da literatura
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.60.vol.9.n1.2014Resumo
Em seu papel mediador do organismo com o ambiente, a pele, além da função de barreira, apresenta também mecanismos imunológicos de defesas. Nos transplantados renais, esses mecanismos de proteção estão prejudicados pelo uso de imunossupressores. Objetivo: Relatar um caso de múltiplos carcinomas espinocelulares e ceratoses actínicas, além de verrugas vulgares e poroceratose, em uma paciente após 8 anos de transplante renal. Descrição: Paciente feminina, 49 anos, branca, fototipo II, moradora de zona rural, transplantada renal há 15 anos, fez uso inicialmente de esquema tríplice de imunossupressão com Azatioprina 120mg/dia, Prednisona 20mg/dia e Tacrolimus 5mg/2 vezes ao dia. Aproximadamente 8 anos após o transplante, ocorreu o aparecimento de múltiplas ceratoses actinicas principalmente em membros superiores e face e múltiplos carcinomas espinocelulares em áreas fotoexpostas foram diagnosticados. Como conduta foi agendada crioterapia para tratamento das lesões de ceratoses actinícas, além de retirada cirúrgica de lesões suspeitas de malignidades. Conclusões: É de grande importância o exame dermatológico e o acompanhamento periódico em todos os pacientes transplantados renais, permitindo o diagnóstico e o tratamento precoce tanto dos carcinomas cutâneos não melanoma, como das múltiplas lesões pré-malignas existentes.
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Copyright (c) 2017 Ana Paula Moura de Almeida, Liana Moura de Almeida, Maria Auxiliadora Peixoto Peçanha.

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