DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE: A NECESSIDADE DE UM MAIOR CONHECIMENTO DESDE A GRADUAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.69.vol.12.n1.2017Palavras-chave:
diretivas antecipadas, testamento vital, educação médica, relação médico-paciente, bioéticaResumo
INTRODUÇÃO: Diretivas Antecipadas de Vontade (DAV) é um tema que se torna cada vez mais presente devido à transição epidemiológica que vive o Brasil e seu conseqüente aumento da prevalência dos cuidados paliativos. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo conscientizar docentes e discentes sobre a importância do conhecimento das DAV devido sua extrema relevância ao bem estar do paciente, cuidados paliativos e terminalidade, e também como meio de defesa jurídica para os profissionais. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão sistemática de literatura, sem meta-análise, que utilizou as seguintes bases de dados: Bireme, Medline, SciELO e Medscape, no recorte temporal de 2001 a 2016, com artigos que relacionam as diretivas antecipadas, educação médica e relação médico-paciente. RESULTADOS: Diversos trabalhos revelam significativo desconhecimento dos profissionais de saúde sobre este tema e sobre a Resolução do CFM 1995/2012. Observou-se também que grande parte das matrizes curriculares das universidades não apresenta as DAV no plano das disciplinas e que médicos com mais conhecimento sobre cuidados paliativos e terminalidade são os mais seguros a tomarem decisões benéficas aos pacientes. CONCLUSÃO: É fato a necessidade da introdução das DAV nos programas de graduação, visto que é mínimo o conhecimento sobre este tema, o que prejudica a relação médico-paciente, autonomia e o exercício da profissão com segurança e autonomia.
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Copyright (c) 2017 Juliana Holanda de Gauw, Ana Letícia Amorim de Albuquerque, Ingrid Karoline Freitas Guedes Lins, José Humberto Belmino Chaves

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