Incidência de casos de neoplasia de corpo de colo de útero com análise no perfil sociodemográfico na região Norte Fluminense:
coorte retrospectivo
DOI:
https://doi.org/10.29184/anaisscfmc.v32024p33Palavras-chave:
Câncer, Corpo de útero, Colo de úteroResumo
O câncer de colo uterino, mais incidente em mulheres sexualmente ativas, multíparas, de baixo nível escolar e socioeconômico; apresenta-se tendo umas das causas a infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV), sendo a principal causa de morte por câncer entre mulheres em países subdesenvolvidos. Dissemelhante, o câncer de corpo uterino possui como fatores de risco os elevados níveis de estrogênio, as altas taxas de obesidade, e sedentarismo; sendo mais prevalente em mulheres acima dos 60 anos e na fase pós-menopausa. Correlacionar o perfil sociodemográfico das mulheres acometidas com seus respectivos cânceres de corpo e colo de útero confirmados via estudo histopatológico. Correlacionar as faixas etárias mais acometidas com as neoplasias de corpo e colo de útero de modo a contribuir com o rastreamento e prevenções futuras. Foram realizadas visitas à sala de arquivos do laboratório de anatomia patológica, no qual tivemos acesso aos prontuários físicos, sendo colhidas informações baseadas nos critérios de inclusão; como idade, cidade, unidade solicitante, raça e subtipo histológico para levantamento da pesquisa de forma analítica retrospectiva. Observou-se maior acometimento na população feminina entre 41 e 50 anos (47,2 %), raça parda (64,5%), habitantes de Campos dos Goytacazes (93,1%). Em relação ao subtipo histológico, para corpo de útero foi detectada maior incidência do Leiomioma intramural (87,1%) e em colo de útero a Neoplasia Intraepitelial de Alto Grau (50,9%). É imprescindível que a comunidade tenha acesso a informações mais acuradas em relação à saúde feminina, as quais implicam na prevenção e no rastreamento precoce. Isso, pois a democratização do conhecimento a esse teor científico auxiliaria no norteamento de políticas públicas da região Norte Fluminense, considerando a escassez de dados estatísticos comprobatórios locais. Destarte, tracejar a incidência de ambas na região Norte Fluminense e correlacionar com seus respectivos perfis sociodemográficos, inferem na ampliação do conhecimento sobre os tipos mais prevalentes de cânceres que acometem estas populações femininas, implicando, nesse contexto, no melhor direcionamento de políticas públicas com métodos de prevenções e tratamentos mais aprimorados.
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Copyright (c) 2024 Laura dos Santos Fernandes, Flávio Pires Viana, Maria Auxiliadora Peixoto Peçanha

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