Coriocarcinoma metastático:

relato de caso de uma apresentação inicial atípica

Autores

  • Gabriel Henriques Cabral Faculdade de Medicina de Campos – FMC, Campos dos Goytacazes, RJ- Brasil
  • Igor Gomes Campista Faculdade de Medicina de Campos – FMC, Campos dos Goytacazes, RJ- Brasil
  • Karina Vicente Braga Faculdade de Medicina de Campos – FMC, Campos dos Goytacazes, RJ- Brasil
  • Maria Fernanda Fernandes Duarte Costa Faculdade de Medicina de Campos – FMC, Campos dos Goytacazes, RJ- Brasil
  • Maria Auxiliadora Peixoto Peçanha Faculdade de Medicina de Campos – FMC, Campos dos Goytacazes, RJ- Brasil

DOI:

https://doi.org/10.29184/anaisscfmc.v32024p66

Palavras-chave:

coriocarcinoma, metástase, neoplasia trofoblástica gestacional

Resumo

A Neoplasia Trofoblástica Gestacional (NTG) é caracterizada por neoplasias malignas derivadas da proliferação anormal dos trofoblastos da placenta, podendo ocorrer após uma mola hidatiforme ou uma gravidez não molar. Em virtude disso, os tipos histológicos incluem mola invasora, coriocarcinoma, tumor trofoblástico de localização placentária e tumor trofoblástico epitelioide. Nesse sentido, com um manejo adequado e quimioterapia eficaz, a maioria dos pacientes pode ser curada, preservando a função reprodutiva. Nesse caso, uma paciente de 26 anos apresentou sintomas respiratórios persistentes, perda de peso e um histórico recente de aborto. Consequentemente, a investigação revelou níveis elevados de beta- HCG e uma massa pulmonar, com biópsia confirmando uma mola hidatiforme invasiva associada a uma mola parcial. Paralelamente a isso, a importância do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo para NTG destaca necessidade de monitoramento rigoroso dos níveis de hCG, além da adesão ao tratamento pode melhorar os desfechos clínicos. Dessa forma, a paciente iniciou tratamento quimioterápico, mas a falta de adesão ao protocolo durante os meses resultou na progressão da doença e eventual óbito. Portanto, a conscientização dos profissionais de saúde sobre esta condição é crucial para garantir o acompanhamento adequado das pacientes e prevenir complicações graves, pois a orientação ao paciente é um dever do médico, uma vez que é necessário expor todos os ricos diante a uma ausência ou resistência ao tratamento.

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Publicado

2024-10-17

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