SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA EM PACIENTE EM USO DE OLANZAPINA – RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.14.vol.11.n1.2016Palavras-chave:
Síndrome neuroléptica maligna, olanzapina, clínica, diagnóstico, tratamentoResumo
Introdução: A Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) é uma das principais complicações do uso de antipsicóticos, relativamente rara, porém potencialmente fatal, podendo levar ao óbito em 10 a 20% dos casos1-5. Esta síndrome é caracterizada pelo desenvolvimento de rigidez muscular grave e hipertermia, associados a pelo menos dois outros sintomas: Diaforese, disfagia, tremor, incontinência, confusão mental/coma, mutismo, taquicardia/taquipneia, pressão arterial elevada ou instável, leucocitose; elevação de CPK6 . Objetivo: Relatar um caso de uma paciente diabética e hipertensa, em acompanhamento psiquiátrico por transtorno afetivo bipolar, que desenvolveu a Síndrome Neuroléptica Maligna pelo uso do antipsicótico atípico: Olanzapina, visando sugerir condutas clínicas que possam melhorar a precisão diagnóstica da Síndrome Neuroléptica Maligna e, consequentemente, a eficácia terapêutica. Método: As informações foram obtidas por meio de revisão do prontuá- rio, registro fotográfico dos métodos diagnósticos aos quais o paciente foi submetido e revisão bibliográfica em fontes especializadas: livros, revistas, artigos disponíveis em sites da internet (Scielo, Bireme, Pubmed, Revista Brasileira de Psiquiatria, outras) utilizando-se como palavras-chave: síndrome neuroléptica maligna; olanzapina, clínica; diagnóstico; tratamento. Conclusão: Conclui-se ser essencial para uma prática médica de excelência, com significativa eficácia terapêutica e prognóstica, o exercício inicial, em todos os doentes, de anamnese e exame físico meticulosos, seguidos por exames complementares clínicos direcionados e sistematicamente analisados, visando identificação precoce de condições clínicas potencialmente fatais e seu manejo terapêutico precoce e eficaz.
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Copyright (c) 2016 Sandro Bichara Mendonça, Gabriel Soares Mendonça, Marcela Quitete, Carolina Cassiano Range, Débora Moreira Bravin.

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