Leptospirose Anictérica em Campos dos Goytacazes/RJ: Análise de 18 casos

Autores

  • Luiz José de Souza Hospital dos Plantadores de Cana, Centro de Referência da Dengue -Diagnóstico e Tratamento.CRD/DT-Campos dos Goytacazes/RJ.
  • Pedro Assed Gonçalves Faculdade de Medicina de Campos, Centro de Referência da Dengue-Diagnóstico e Tratamento. CRD/DT- Campos dos Goytacazes/RJ.
  • Maurício Assed Estefan Gomes Faculdade de Medicina de Campos, Centro de Referência da Dengue-Diagnóstico e Tratamento. CRD/DT- Campos dos Goytacazes/RJ.
  • Marina Abukater Faculdade de Medicina de Campos.
  • Felipe Paes Barbosa Diniz Nogueira Universidade Federal do Espírito Santo/UFES

DOI:

https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.157.vol.2.n1.2007

Palavras-chave:

Leptospirose, Dengue, diagnóstico diferencial, Leptospira

Resumo

Objetivos: Descrever os aspectos clínicos e laboratoriais dos casos de leptospirose anictérica em 18 pacientesatendidos entre os anos de 2002 e 2007, no Centro de Referência da Dengue- Diagnóstico e Tratamento(CRD/ DT), em Campos dos Goytacazes/RJ. Método:Revisão de prontuários de pacientes que tiveram diagnóstico sorológico de leptospirose anictérica, através de soroaglutinação microscópica com antígenos vivos. Resultados: Nos 18 casos analisados, houve predomínio do sexo masculino, 88,8% (16/18) em relação ao feminino, 11,2% (2/18). A faixa etária mais acometida foi a de 20 a 29 anos, 44,7% (8/18). O sintoma mais comumente encontrado foi a febre, presente em 100% (18/18) dos pacientes analisados, seguida pela mialgia em 94,4% (17/ 18) e pela cefaléia em 88,8% (16/18). Em relação ao quadro laboratorial encontramos anemia, caracterizada pela queda do hematócrito em 77,7% (14/18) dos pacientes. Houve leucocitose com presença de formas jovens em 33,3% (6/18) dos pacientes , enquanto que no restante dos casos 66,7% (12/18) o leucograma foi normal. Também observamos trombocitopenia em 50% (9/18) dos casos. A velocidade de hemossedimentação (VHS) mostrou-se acima de 40mm na primeira hora em 88,88% (16/18) dos casos. As transaminases glutâmicooxalacética (TGO) e glutâmico-pirúvica (TGP) revelaramse aumentadas em 66,5% (12/18) dos casos. Conclusão: De acordo com a forma clínica de apresentação, a diferenciação diagnóstica entre dengue pesquisada de rotina em nosso serviço e a leptospirose anictérica pode se constituir numa tarefa difícil, principalmente nos estágios iniciais dessas patologias, quando os sintomas são inespecíficos, necessitando para tal elucidação de uma anamnese dirigida para os dados epidemiológicos e com valorização do VHS nestes casos.

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Biografia do Autor

Luiz José de Souza, Hospital dos Plantadores de Cana, Centro de Referência da Dengue -Diagnóstico e Tratamento.CRD/DT-Campos dos Goytacazes/RJ.

Chefe da Enfermaria de Clínica Médica do Hospital dos Plantadores de Cana. Coordenador do Centro de Referência da Dengue -Diagnóstico e Tratamento.CRD/DT-Campos dos Goytacazes/RJ.

Pedro Assed Gonçalves, Faculdade de Medicina de Campos, Centro de Referência da Dengue-Diagnóstico e Tratamento. CRD/DT- Campos dos Goytacazes/RJ.

Internos da Faculdade de Medicina de Campos - Campos dos Goytacazes/RJ. AcadêmiCcos do Centro de Referência da Dengue-Diagnóstico e Tratamento. CRD/DT- Campos dos Goytacazes/RJ.

Maurício Assed Estefan Gomes, Faculdade de Medicina de Campos, Centro de Referência da Dengue-Diagnóstico e Tratamento. CRD/DT- Campos dos Goytacazes/RJ.

Internos da Faculdade de Medicina de Campos - Campos dos Goytacazes/RJ. Acadêmicos do Centro de Referência da Dengue-Diagnóstico e Tratamento. CRD/DT- Campos dos Goytacazes/RJ.

Marina Abukater, Faculdade de Medicina de Campos.

Acadêmica do 4° Ano da Faculdade de Medicina de Campos.

Felipe Paes Barbosa Diniz Nogueira, Universidade Federal do Espírito Santo/UFES

Médico Residente de Clínica Médica da Universidade Federal do Espírito Santo/UFES

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Publicado

2007-06-01

Como Citar

de Souza, L. J., Gonçalves, P. A., Estefan Gomes, M. A., Abukater, M., & Barbosa Diniz Nogueira, F. P. (2007). Leptospirose Anictérica em Campos dos Goytacazes/RJ: Análise de 18 casos. Revista Científica Da Faculdade De Medicina De Campos, 2(1), 02–07. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.157.vol.2.n1.2007

Edição

Seção

Artigos Originais