EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS DO ESTRADIOL SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM MULHERES APÓS A MENOPAUSA COM HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTÁGIO II.

Autores

  • Israel Nunes Alecrin Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • José Mendes Aldrighi Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Márcia Azevedo Caldas Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
  • Elis Nogueira Silva Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • Paulo Rogério de Oliveira Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
  • José Antônio Franchini Ramires Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.170.vol.1.n1.2006

Resumo

Introdução: A terapia hormonal da menopausa (THM) é amplamente utilizada para alívio dos sintomas relacionados à menopausa, prevenção e tratamento da osteoporose; porém, seu uso em mulheres hipertensas estágio li ainda não está defi nido. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos e crônicos do estradiol, em doses fi siol ógicas, sobre a pressão arterial sistêmica em mulheres após a menopausa com hipertensão arterial estágio li e em tratamento. Metodologia: Foram avaliadas 34 mulheres com média etária de 58,5 8 ± 3, 5 anos, dist ribuída s em dois grupos: 17 usuárias de estradiol(1 mg, via oral)denominadas grupo est radiol (GE) e 17 usuárias de placebo, chamadas de grupo placebo (GP). O estudo teve duração de12 semanas e foi do t ipo prospectivo, randomizado, duplo-cego. A pressão arterial foi medida usando um aparelho automático e de forma contínua, no momento basal, após 90 minutos e 12 semanas da administração do estradiol e do placebo. Todas estavam em uso de medicação anti-hipertensiva como os inibidores da enzima conversora do angiotensinogênio (ECA), diuréticose alfa-metildopa. Resultados: As concentrações séricas do estradiol nos três momentos do estudo foram de 20 ± O, 85 ± 50, 120 ± 74 pg/ml (p<0,001) no GE e no GP foi igual 20 ± O pg/ml no momento basal, 90 minutos e 12 seman as após tratamento. A pressão arterial sistólica (PAS) no grupo estradiol foi de 153 ± 22, 152 ± 17 e 149 ± 16 mmHg no momento basal, após 90 minutos e 12 semanas após tratamento , respectivamente (p < ns ) e a pressão arterial diastólica (PAD) foi de 95 ± 12, 91 ± 10 e 93 ± 9 mmHg no momento basal, após 90 minutos e 12 semanas após o tratamento,  respectivamente( p<ns). Conclusões:   Não  ocorr eram  diferenças  estatisticamente  significantes  int ra-grupo  e entre  os  grupos estradiol e placebo para PAS e PAD nos três momentos do estudo, o que nos permitiu concluir que mulheres após a menopausa, hipertensas e sob t erapia anti-hipertensiva não exibem contra- indicação à THM com estradiol administrada durante 12 semanas .

 

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Biografia do Autor

Israel Nunes Alecrin, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (lnCor-HC-FMUSP).

José Mendes Aldrighi, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (lnCor-HC-FMUSP).

 

Márcia Azevedo Caldas, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (lnCor-HC-FMUSP).

 

Elis Nogueira Silva, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (lnCor-HC-FMUSP).

Paulo Rogério de Oliveira, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (lnCor-HC-FMUSP).

José Antônio Franchini Ramires, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (lnCor-HC-FMUSP).

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Publicado

2006-05-02

Como Citar

Alecrin, I. N., Aldrighi, J. M., Caldas, M. A., Silva, E. N., de Oliveira, P. R., & Ramires, J. A. F. (2006). EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS DO ESTRADIOL SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL SISTÊMICA EM MULHERES APÓS A MENOPAUSA COM HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTÁGIO II. Revista Científica Da Faculdade De Medicina De Campos, 1(1), 20–31. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.170.vol.1.n1.2006

Edição

Seção

Artigos Originais