FLORES DE HIBISCO (Hibiscus sabdariffa) COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ: UMA ANÁLISE DO PERFIL FITOQUÍMICO E DO USO POPULAR, CONSIDERANDO ATIVIDADES ATRIBUIDAS ÀS RESPECTIVAS CLASSES DE METABÓLIDOS SECUNDÁRIOS ENCONTRADAS
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.253.vol.16.n1.2021Palavras-chave:
Hibiscus sabdariffa, Flavonoides, TaninosResumo
As formas mais antigas para prevenção de doenças, tratamento e cura, estão na utilização das plantas medicinais. Dentre as várias espécies utilizadas pela população, encontra-se o Hibisco (Hibiscus sabdariffa). Pertencente à família botânica Malvaceae, o Hibisco é um arbusto anual, nativo dos continentes africano e asiático, que se encontra distribuído nas regiões tropicais e subtropicais de ambos os hemisférios, tornando-se naturalizado em muitas áreas das Américas. Estudos têm comprovado o uso de Hibisco como agente diurético, antimicrobiano, laxante, sedativo, anti-hipertensivo, entre outros. Mais recentemente, há indicativo de que o Hibisco possa agir como antioxidante, antimutagênico, antitumoral e antileucêmico. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise fitoquímica preliminar nas flores de Hibiscus sabdariffa, comercializadas em Campos dos Goytacazes, RJ, e correlacionar os resultados obtidos com as atividades farmacológicas atribuídas às classes de metabólitos encontrados. O presente estudo revelou a presença de grande quantidade (52,09%) de metabólitos de alta polaridade nas flores de Hibisco. Análise fitoquímica de identificação revelou a presença do metabólito secundário da classe dos taninos, nas flores analisadas da espécie vegetal (Hibiscus sabdariffa). A análise de identificação de flavonoides, por sua vez, não permitiu confirmar a presença desse metabólito visto que a coloração da própria espécie mascarou o resultado. As atividades atribuídas, em referências bibliográficas, à espécie Hibiscus sabdariffa, em especial antimicrobiana e antibiótica, foi compatível com as atividades relacionadas à classe de metabólitos identificada na amostra. Tal estudo revela um resultado preliminar, mas pode nortear outros estudos na busca de substâncias com atividade antioxidante.
As formas mais antigas para prevenção de doenças, tratamento e cura, estão na utilização das plantas medicinais. Dentre as várias espécies utilizadas pela população, encontra-se o Hibisco (Hibiscus sabdariffa). Pertencente à família botânica Malvaceae, o Hibisco é um arbusto anual, nativo dos continentes africano e asiático, que se encontra distribuído nas regiões tropicais e subtropicais de ambos os hemisférios, tornando-se naturalizado em muitas áreas das Américas. Estudos têm comprovado o uso de Hibisco como agente diurético, antimicrobiano, laxante, sedativo, anti-hipertensivo, entre outros. Mais recentemente, há indicativo de que o Hibisco possa agir como antioxidante, antimutagênico, antitumoral e antileucêmico. O presente trabalho teve como objetivo realizar uma análise fitoquímica preliminar nas flores de Hibiscus sabdariffa, comercializadas em Campos dos Goytacazes, RJ, e correlacionar os resultados obtidos com as atividades farmacológicas atribuídas às classes de metabólitos encontrados. O presente estudo revelou a presença de grande quantidade (52,09%) de metabólitos de alta polaridade nas flores de Hibisco. Análise fitoquímica de identificação revelou a presença do metabólito secundário da classe dos taninos, nas flores analisadas da espécie vegetal (Hibiscus sabdariffa). A análise de identificação de flavonoides, por sua vez, não permitiu confirmar a presença desse metabólito visto que a coloração da própria espécie mascarou o resultado. As atividades atribuídas, em referências bibliográficas, à espécie Hibiscus sabdariffa, em especial antimicrobiana e antibiótica, foi compatível com as atividades relacionadas à classe de metabólitos identificada na amostra. Tal estudo revela um resultado preliminar, mas pode nortear outros estudos na busca de substâncias com atividade antioxidante.
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