Impactos do COVID-19 no ambulatório e residência médica em dermatologia
DOI:
https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.497.vol.16.n1.2021Palavras-chave:
pandemia, pandemia do novo coronavírus, COVID-19, dermatologia, residência médicaResumo
Introdução: Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde declarou a COVID-19 uma pandemia. A assistência a doentes infectados tornou-se uma prioridade e houve uma redução na disponibilidade de consultas e procedimentos dermatológicos eletivos.
Objetivo: Investigar a mudança nos atendimentos dermatológicos no Hospital Santa Casa de Vitória (HSCMV) entre março e junho de 2020 e os impactos causados pela pandemia ao comparar os atendimentos com o mesmo período de 2019.
Métodos: Estudo retrospectivo observacional comparativo por meio de revisão dos prontuários dos pacientes atendidos no serviço de dermatologia entre 20 de março a 30 de junho de 2019 e 20 de março a 30 de junho de 2020.
Resultados: Verificou-se uma queda de 91,06% nas consultas dermatológicas de 2019 para 2020. O estudo mostrou uma redução de 99,1% nos atendimentos de câncer de pele não melanoma e de 94,1% nos atendimentos de melanoma.
Discussão: A redução das atividades eletivas gerou impactos negativos nas vidas dos doentes com perda de seguimento e atrasos nos diagnósticos.
Conclusão: Além do impacto aos pacientes, o residente de dermatologia é uma importante vítima colateral da pandemia devido à redução da prática clínica.
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Copyright (c) 2021 Carolina Oliveira Felipe, Ana Carolina Tardin Rodrigues de Medeiros, Marina Vieira Rodrigues de Queiroz, Elisa Ines Demuner Vallandro, Karina Demoner de Abreu Sarmenghi

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