RASTREAMENTO SOROEPIDEMIOLÓGICO PARA TOXOPLASMOSE EM ADOLESCENTES: UMA ESTRATÉGIA PARA AUMENTAR O DIAGNÓSTICO DE CERTEZA DATOXOPLASMOSE AGUDA GESTACIONAL

Autores

  • Suellen Ribeiro de Oliveira Wilken Faculdade de Medicina de Campos (FMC)
  • Gabriela Gaspar Filgueiras Landi Faculdade de Medicina de Campos (FMC)
  • Annelise Maria de Oliveira Wilken de Abreu Faculdade de Medicina de Campos (FMC)

DOI:

https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.5.vol.11.n2.2016

Palavras-chave:

Toxoplasmose, adolescentes, soroprevalência, gravidez

Resumo

O objetivo foi avaliar a soroprevalência para Toxoplasmose em adolescentes, em Campos dos Goytacazes, RJ. Métodos: Foram desenvolvidos dois estudos, do tipo documental. O primeiro avaliou a prevalência de Toxoplasmose e fatores de risco em 18 adolescentes de 12 a 19 anos, atendidas no Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente (CRTCA I), em 2013. O segundo avaliou a prevalência de adolescentes entre as gestantes com toxoplasmose aguda, também atendidas no mesmo local, entre 2003 a 2013. Resultados: No primeiro estudo, a prevalência de Toxoplasmose era de 61,1% (11) com duas tendo perfil sorológico de fase aguda e a idade de 15 anos (28%) foi a de maior prevalência. Entre os fatores de risco, observou-se que as adolescentes não tinham gatos em casa, mas 94,4% de seus vizinhos possuíam. Além disso, 55,6% tinham quintal de terra batida. Quanto à fonte de água ingerida, 61,1% bebiam água da bica. Observou-se também que 50% consumiam gelo caseiro e 61,1%, sorvete de saquinho. A maioria (72,2%) negaram o consumo de carne crua. Os gânglios cervicais foram confirmados em três casos (16,7%). No segundo estudo, das 361 gestantes com toxoplasmose aguda entre 2003 a 2013, 31% eram adolescentes. A faixa etária de maior prevalência de toxoplasmose (50,4%) era de 20 a 30 anos. Conclusão: Detectou-se uma prevalência de 61,1% de toxoplasmose entre as adolescentes não grávidas e todas apresentavam fatores de risco para Toxoplasmose. Do total de atendimentos das gestantes com toxoplasmose aguda entre 2003 a 2013, 31% eram adolescentes.

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Biografia do Autor

Suellen Ribeiro de Oliveira Wilken, Faculdade de Medicina de Campos (FMC)

Acadêmicas de Medicina da Faculdade de Medicina de Campos

Gabriela Gaspar Filgueiras Landi, Faculdade de Medicina de Campos (FMC)

Acadêmica de Medicina da Faculdade de Medicina de Campos

Annelise Maria de Oliveira Wilken de Abreu, Faculdade de Medicina de Campos (FMC)

Doutora em Biociência e Biotecnologia na UENF, docente da Faculdade de Medicina de Campos.

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Publicado

2016-12-16

Como Citar

Wilken, S. R. de O., Landi, G. G. F., & Abreu, A. M. de O. W. de. (2016). RASTREAMENTO SOROEPIDEMIOLÓGICO PARA TOXOPLASMOSE EM ADOLESCENTES: UMA ESTRATÉGIA PARA AUMENTAR O DIAGNÓSTICO DE CERTEZA DATOXOPLASMOSE AGUDA GESTACIONAL. Revista Científica Da Faculdade De Medicina De Campos, 11(2), 19–24. https://doi.org/10.29184/1980-7813.rcfmc.5.vol.11.n2.2016

Edição

Seção

Artigos Originais