Educação em Saúde para prevenção da COVID-19
divulgando ciência usando mídias sociais
DOI:
https://doi.org/10.29184/anaisscfmc.v12022p3Palavras-chave:
COVID-19, Prevenção, Mídias Sociais, Educação em Saúde, Divulgação CientíficaResumo
No período da e pós-pandemia pela COVID-19, as redes sociais se tornaram cada vez mais um ambiente de caráter informativo e educacional. Por ser uma plataforma de fácil acesso e que abrange um grande público, a divulgação nas mídias de informações com base científica e confiáveis se faz extremamente necessária e deve ser incentivada para que a população possa adquirir conhecimento e seja capaz de formular um pensamento crítico sobre tais assuntos. Os infográficos, nesse sentido, têm sido uma promissora ferramenta de ensino utilizada para promoção da educação em saúde nas plataformas sociais, sendo utilizado como um popular recurso digital para disseminar informações de modo eficiente, objetivo e com credibilidade. Os infográficos se apresentam como uma publicação de fácil compreensão, com resumos bem didáticos e referências confiáveis, ajudando a combater a desinformação, promovendo melhor alfabetização em saúde do público-alvo. No entanto, o acesso volumoso de informações na internet não capacita os usuários a identificar a veracidade do que leem. Em geral, a aquisição da notícia se limita à visualização de uma única publicação, aos primeiros resultados da busca, sem preocupação em identificar a fonte e então seguem para outros assuntos, muitas vezes, sem nem recordarem onde consumiram tal informação. Muitas agências de saúde, como a própria OMS, encontram-se mais ativas nas redes sociais e, por conseguinte, a população está se acostumando a recorrer a essas mídias para adquirir conhecimento. A internet, portanto, também é um ambiente perigoso pois, por entre as notícias verídicas, muitas fake news também são disseminadas e acabam não sendo reconhecidas pelos leitores. Mediante essa situação, movimentos contra a ciência, como o discurso antivacina, encontraram no meio digital força para disseminar ideias baseadas em suposições com males não documentados causados pelas vacinas e minimização da gravidade da infecção pela COVID-19. Diante desse cenário, o principal objetivo do presente trabalho é promover a Educação em Saúde por meio de estratégias de divulgação científica sobre autocuidado e prevenção para COVID-19 no Instagram e Facebook. A metodologia utilizada foi: i) levantamento bibliográfico em bases de dados com os descritores COVID-19, coronavírus, prevenção, tratamento, sintomas, mídias sociais, divulgação científica e educação em saúde em português e inglês; ii) criação de um perfil no Instagram e Facebook para o projeto: fmcsaude_arte. iii) elaboração de posts e stories com base em pesquisas e evidências científicas e; iv) disponibilização semanal desses materiais de dez. 2021 a ago. 2022, totalizando 97 publicações e 153 stories no período. O alcance de contas é de 2300, com 132 seguidores, 704 não seguidores, visitas ao perfil 856, 651 curtidas e 1257 interações. Observa-se que os seguidores se concentram em Campos dos Goytacazes, RJ (76%), são do gênero feminino (73%), na faixa de 25 a 44 anos (60%). A Educação em Saúde com uso de estratégias que viabilizam a comunicação pública da ciência, tais como as mídias sociais são um caminho possível para divulgação de informação confiável e segura para a população. Os resultados obtidos apontam a necessidade de se pensar novas medidas para ampliação de contas e seguidores, além de estratégias para avaliação da interação que vem sendo realizada com o material disponibilizado.
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