Identificação precoce de risco para autismo
DOI:
https://doi.org/10.29184/anaisscfmc.v12022p2Palavras-chave:
Autismo, TEA, Transtorno do Espectro Autista, M-CHAT, Intervenção PrecoceResumo
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) está categorizado no DSM-5 como um transtorno do neurodesenvolvimento, e tem como principal característica alterações qualitativas da interação social recíproca e linguagem, além de comportamentos estereotipados, interesses restritos e dificuldade com o uso do imaginário em jogos simbólicos. O Autismo infantil é descrito como alterações condizentes com TEA ocorrendo nos três primeiros anos, podendo se manifestar a partir dos primeiros meses de vida. O diagnóstico precoce é essencial para um aproveitamento da neuroplasticidade presente no período inicial da vida, onde as sinapses cerebrais constantes colaboram para uma diminuição das perdas cognitivas da criança, possibilitando o desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e de linguagem. Objetivos: Identificar crianças entre dezoito e trinta e seis meses de idade com sinais de risco para TEA, por meio do Instrumento Escala Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT) e encaminhar para tratamento no Ambulatório Interdisciplinar do Hospital Plantadores de Cana (HPC) em casos positivos. Relato da Experiência: A aplicação do M-CHAT no ambulatório de pediatria do HPC foi de extrema relevância para as extensionistas e a comunidade. Foi organizado um grupo de mães onde fomentamos um diálogo de extremo valor e compartilhamento de conhecimento de suma importância na saúde de seus filhos. Ademais, ensinar é o melhor jeito de aprender, e a escuta das mães por parte do grupo gerou discussões produtivas e necessárias, expandindo os horizontes de todos presentes, e abrindo espaço para ainda mais diálogo. Reflexões: Para esse trabalho, foram analisadas 20 crianças. Os resultados revelaram que, dentre as crianças avaliadas, 85% apresentaram risco positivo para autismo (17 crianças). O diagnóstico e a intervenção precoce do Transtorno do Espectro Autista são essenciais para garantir a saúde e o crescimento da criança, além de estimular a formação de sinapses para que ela possa se desenvolver de forma satisfatória e realizar atividades diárias com independência no futuro. Conclusões: Este trabalho busca evidenciar a relevância da aplicação do questionário M-CHAT para a identificação precoce do TEA. Desse modo, promove a inserção precoce de crianças com sinais deste transtorno em atividades de estímulo especializado, visando atingir as áreas comumente afetadas pelo TEA e melhorar o prognóstico a longo prazo.
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